Sugestão de adaptação para ensino remoto
(Esta é a 1ª aula de um conjunto de três planos com foco em análise linguística e semiótica, com a finalidade de perceber as regularidades no uso das letras E e I no final de palavras, com ênfase no E átono.)
Recursos indicados
- Necessários: WhatsApp ou e-mail para envio das orientações e devolutivas;
Textos do plano, disponíveis aqui;
Canais para videochamada ou compartilhamento de tela, como Google Meet ou Hangouts.
- Opcionais: Google Apresentações ou Padlet (tutorial disponível aqui).
Introdução
Encaminhe, pelo grupo do WhatsApp, o vídeo da música “Fome Come”, do grupo Palavra Cantada, para que os alunos ouçam uma primeira vez, pedindo que se atentem ao ritmo, melodia e letra, e registrem duas ou três palavras que ouviram.
Desenvolvimento
Este momento deve ser síncrono, por isso agende um horário para uma videochamada e para compartilhar a tela. Converse com eles sobre as palavras que anotaram, soletrando-as para que o professor faça o registro no Google Apresentações ou no Padlet. Se falarem alguma palavra mais longa, para não perder o foco da análise do som da sílaba final e as crianças correrem o risco de se enrolarem na soletração, pergunte: essa palavra termina com E ou com I? Como foi que vocês colocaram? Tem alguém que colocou diferente ou que está em dúvida? É importante não fazer a correção nesse momento. Coloque novamente a música, mas agora ative a legenda e solicite que cantem juntos, observando a escrita das palavras na tela. Pergunte se gostaram da música, se há rimas e o que acharam do ritmo. Então, projete somente a letra da música (disponível aqui), leia o título e pergunte: vocês notaram alguma coisa diferente em relação à forma como escrevemos essas palavras e como as dizemos? O que é? (Espera-se que as crianças percebam que falamos “Fomi - comi”, mas, na verdade, escrevemos “FomE- ComE”.) Será que podemos encontrar muitas palavras no texto com as quais acontece a mesma coisa? É interessante, não é? Todas essas palavras escritas com E, mas com som de I. Por que será que isso acontece? Faça as devidas intervenções e, se for preciso, consulte o plano original para verificar os desdobramentos e intervenções. Diga que o desafio, agora, será encontrar palavras que se encaixam em cada coluna; porém, a tabela será dividida assim: na primeira coluna, palavras com 2 sílabas; na segunda coluna, palavras com 3 sílabas, e, na terceira coluna, palavras com 4 sílabas. Divida-os em grupos de 4 integrantes e encaminhe por WhatsApp a orientação e a tabela (disponível aqui). Explique que toda palavra tem uma sílaba mais forte e que o objetivo agora é encontrar a sílaba forte dessas palavras. Diga que você vai dar duas dicas para ajudá-los a encontrá-las: a primeira vai ser rever o vídeo, e devem prestar atenção nas sílabas em que batem as latas e que o acorde é tocado no vídeo. Eles também podem fazer um barulho (pode ser com uma lata/caneca ou com palmas) quando cantarem a sílaba forte. A segunda dica é chamar a palavra, por exemplo: “Ô, GEEEN-te” “Ô, FOOO-me”. A sílaba mais longa é a mais forte.
Fechamento
Após combinar um tempo para a atividade em grupo, agende um horário para o fechamento e conduza-os à percepção de que o E fica com esse som de I, na pronúncia, justamente porque ele não está na sílaba forte da palavra, e sim na mais fraca. Diga que eles podem usar esse recurso de “chamar” a palavra e descobrir se ela se escreve com E ou I, percebendo qual é a sílaba mais forte. Se não for a sílaba com o som de E ou I, essa palavra quase sempre será escrita com E. Você pode solicitar que façam o registro da descoberta no caderno, escrevendo sobre o som fraco do E e a questão de uma palavra sempre ter uma sílaba forte, que não é a do E com som de I. Ou, conjuntamente, registre no Padlet e depois encaminhe pelo WhatsApp, para que copiem individualmente.
Convite às famílias
Aproveitem o momento de descontração e ludicidade, cantem juntos a música e tentem fazer a batida junto com as batidas da música, principalmente na sílaba forte.